
Promulgada em outubro de 1967, pelo Prefeito em exercício Arakaki Masakasu, o Projeto de Lei concede o título de Cidade-Co-Irmã para a estância turística japonesa, que assim como Campos do Jordão, possui muitas montanhas, casas de veraneio e um agradável clima que encanta os afortunados turistas das cidades próximas.
Originário de Karuizawa, o então Prefeito Arakaki mantinha contato com o prefeito da cidade japonesa e já almejava um intercambio cultural entre as estâncias, conta o historiador Pedro Paulo Filho em seu site.
A lei estabelecida resultou em algumas diplomáticas trocas de mensagens e de bandeiras entre autoridades do Japão e Prefeitos de Campos até o ano de 1983.
Este vinculo intercontinental é fruto da imigração japonesa que iniciou em Campos do Jordão no final da década de 20, quando foi fundada, em 1929, uma colônia oriental no bairro de Renópolis. As atividades agrícolas fizeram da colônia uma das primeiras regiões frutícolas de clima temperado do Estado de São Paulo.
Nas décadas de 30 e 40 mais japoneses chegaram e se instalaram na zona rural da cidade, Campos do Jordão tornou-se maior produtor de cenouras do Estado durante a década de 40, distribuindo seus produtos para São Paulo e Rio de janeiro.
Hoje a imigração japonesa mostra suas raízes profundas na edificação da cidade e conserva sua cultura em associações e clubes como o Cereja, que periodicamente realiza a tradicional Festa da Cerejeira em Flor e a Festa das Hortênsias, onde as tradições e folclores do oriente são celebrados.
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Veja Lei Municipal de 1967
Historiador Pedro Paulo Filho