
O Governo de São Paulo oficializou nesta quarta-feira (2) a conclusão do processo de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae - EMAE4). O controle acionário da estatal foi transferido ao Fundo Phoenix FIP, que adquiriu a companhia por R$ 1,04 bilhão no leilão realizado pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) em abril, na B3, bolsa de valores brasileira.
O valor pago por ação foi de R$ 70,65, superando em 33,68% o preço mínimo estabelecido de R$ 52,85 no edital. O processo de venda foi conduzido na modalidade de lote único, que incluiu 14,7 milhões de ações da Emae, sendo 14,4 milhões do governo paulista e 350 mil do Metrô.
Capacidade e Aprovações Regulatórias
Com a privatização, o Fundo Phoenix assume o controle das operações da Emae, que tem capacidade para gerar energia elétrica suficiente para abastecer 835 mil residências em São Paulo. A transação foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), garantindo conformidade regulatória.
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A Emae opera quatro usinas hidrelétricas localizadas em São Paulo, Cubatão, Salto e Pirapora do Bom Jesus, além de oito barragens e duas usinas elevatórias de tratamento de efluentes. A empresa também mantém atividades de controle de cheias e travessias por balsas na Represa Billings, que conecta a capital à cidade de São Bernardo do Campo. As balsas transportam gratuitamente cerca de 48 mil passageiros e 53 mil veículos mensalmente.
Importância da Privatização
A privatização da Emae marca a transição do último ativo elétrico do estado de São Paulo para o setor privado. Além de ampliar a eficiência operacional, o processo faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), que visa atrair investimentos privados para modernizar a infraestrutura estadual.
Com a aquisição, o Fundo Phoenix FIP assume uma posição estratégica na geração de energia elétrica e na manutenção de serviços essenciais de infraestrutura hídrica no estado.