
Com a chegada do inverno no dia 20 de junho começa também a temporada de queimadas, época em que as forças de segurança ficam em alerta máximo. Este ano a Operação SP Sem Fogo passa a contar com o apoio da tecnologia no trabalho de prevenção. Uma plataforma foi criada para monitorar em tempo real possíveis focos de incêndio, o que deve agilizar as ações de combate.
A "Sala SP sem Fogo", como a plataforma vem sendo chamada, é resultado da viagem a Portugal feita em março pelo coordenador estadual da Defesa civil, Coronel Hengel Pereira. “Nossa viagem permitiu uma troca de experiências extremamente relevante. Eles possuem vasto conhecimento no combate a incêndios florestais, e estamos trazendo para o estado de São Paulo o que há de mais moderno em uso na Europa”, explicou o coronel.
Alertas de incêndio georreferenciados serão emitidos diretamente para o Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil e para os gestores dos Parques Florestais em risco. Com isso, as equipes saberão exatamente onde agir para impedir que as chamas se alastrem. Os alertas por celular também serão disparados à população informando dados sobre a umidade do ar e orientações para manter a saúde.
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Além da tecnologia, a Defesa Civil vai contar com 20 caminhões pipa, kits com equipamentos de proteção individual e 108 veículos de combate a incêndios que serão distribuídos para 200 municípios paulistas considerados prioritários, um investimento estimado da ordem de R$ 46 milhões. Três mil agentes da Defesa Civil de 600 municípios foram treinados para enfrentar o período de estiagem, que deve ir até setembro.