
Em 2016 o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de erradicação do sarampo, mas não por muito tempo. Em 2019 a certificação foi retirada após surgirem novos casos da doença no país. Este ano, cinco diagnósticos já foram registrados, um deles no estado de São Paulo.
Segundo a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo, Tatiana Lang, a notícia preocupa porque o vírus do sarampo é altamente contagioso. “O sarampo é transmitido de pessoa para pessoa através do contato com secreções respiratórias no qual o vírus pode ser eliminado ao tossir, espirrar ou falar. Após a transmissão, os sintomas costumam aparecer entre 7 e 21 dias”.
A importância da imunização
O sarampo é uma doença infecciosa grave que provoca febre alta, tosse, coriza, conjuntivite (inflamação na parte branca do olhos), erupção avermelhada na pele e manchas brancas na boca. Apesar da facilidade de transmissão, a doença pode ser evitada com a imunização. Existem três tipos de vacina: dupla viral (protege contra o sarampo e a rubéola), tríplice viral (evita o sarampo, a caxumba e a rubéola) e a tetraviral (contra o sarampo, caxumba, rubéola e varicela).
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A dose zero é aplicada em crianças de 6 a 11 meses, mas ela não é válida para a rotina. Já crianças de 12 meses devem tomar a tríplice viral. Aos 15 meses, aplica-se a tetraviral. Pessoas de cinco a 29 anos devem tomar duas doses da tríplice viral com intervalo de 30 dias entre elas. Dos 30 aos 59 anos, basta uma dose da tríplice viral.
Dúvidas sobre a vacina? Basta acessar o portal “Vacina 100 Dúvidas”, que reúne as 100 perguntas mais comuns sobre a vacinação pesquisadas na internet. O site é www.vacina100duvidas.sp.gov.br.