Passoca traz Adoniran Barbosa para o palco do Auditório Cláudio Santoro

Violeiro de origem urbana, o cantor e compositor Passoca apresentará canções inéditas e clássicos do grande sambista Adoriran Barbosa no próximo final de semana no Auditório Cláudio Santoro.

por: Redação ( 16 anos atrás - segunda-feira dia 22 de junho de 2009 ) - Atualizado: 22/06/2009 00:00

Cantor PassocaVioleiro de origem urbana, o cantor e compositor Passoca apresentará canções inéditas e clássicos do grande sambista Adoniran Barbosa no próximo final de semana no Auditório Cláudio Santoro.

Autodidata, Antônio Vilalba (Passoca) aprendeu a tocar apenas observando os violeiros mais experientes e ouvindo as histórias que contavam. Pioneiro da vertente neocaipira, ele  mergulha nos sambas de Adoriran para apresentar o show Passoca 2.  Há 6 anos começou a pesquisar textos inéditos que ficou guardado e organizado pelo Sr. Juvenal Fernandes, com quem conviveu durante anos quase que diariamente com o compositor.

Com a autorização da viúva de Adoriran, Sr. Juvenal convidou parceiros para colocar melodias em parte deste material, dos quais podemos citar Zé Kéti, Tito Madi, Elzo Augusto, Evandro do Bandolim  entre outros.

As músicas, na maioria, traz a marca registrada dos temas, tais como a ingenuidade em "Lagartixa" e "Currupaco", a malícia de "Vai da Valsa" e "Gu Lú Gu Lú", leves flagrantes da cidade em "Bazares" e "Roubaram a Lagosta", e os sambas sincopados "Filé de Onça" e "Olhos de Sono", que na voz intimista de Passoca contrastam com momentos mais líricos nas valsas "Domingo" e "Eternidade".

Adoniran Barbosa

Filho de imigrantes italianos, João Rubinato (conhecido por todos como Adoniran Barbosa) foi consagrado por ser o principal compositor de samba paulista. Depois de exercer várias profissões, em 1933 participou doAdoniran Barbosa (1910 - 1982) programa de calouros de Jorge Amaral cantando "Filosofia" de Noel Rosa, onde começou a ter visibilidade no meio musical.

Em 1935 teve o primeiro samba de sua própria autoria gravado, a marcha "Dona Boa", em parceria com J. Aimberê. Nos anos 40 trabalhou na Rádio Record fazendo personagens cômicos, já com o pseudônimo que o consagrou. A partir de 1950, o grupo Demônios da Garoa passou a gravar diversas composições de Adoniran, tal como "Saudosa Maloca", "Tiro ao Álvaro", "Bom dia tristeza" e entre as mais famosas podemos citar "Trem das Onze" e "Samba do Arnesto" que até hoje  são cantadas por várias gerações.

Com seu jeito simples e de fala rouca, contador nato de histórias e frequentador dos botecos como bom boêmio que era, conquistou muitos amigos e sempre foi reverenciado como o único e verdadeiro sambista paulistano. Morre em 1982 aos 72 anos deixando sua maior herança: a música.

 
Para fechar o mês de junho, Passoca traz ao palco do Auditório Cláudio Santoro essa reverência ao grande compositor Adoniran Barbosa no dia 27, a partir das 21 horas.
 
Ingressos
R$ 5,00 (inteira)
R$ 2,50 (meia)
 
Mais informações
(12) 3662-2334
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